O que estou fazendo aqui em cima? Eu olho daqui Um lugar tão vazio Tão sem sentido Tão sem ninguém Eu olho daqui E vejo todo mundo lá embaixo Lá onde eu queria estar Lá onde eu queria viver Lá onde eu queria encontrar Eu olho daqui E penso que só tem um jeito Eu vou pular Eu devo pular? Eu posso pular? Lá vem a voz Não pule Fique aqui Aqui é seguro Lá tem dúvidas e perigos Lá vem a voz Mas eu olhei em volta Não vi ninguém De onde vem a voz? É perigoso pular? O que tem mais lá embaixo? Eu vou pular Devo pular? Não sei Mas Pulei E Voei O Espírito não é preso Ele é vento Ele voa E te carrega SX Advento/2021

Temos que pular. Em cima do muro não pode.
Né?… rs
Muito boa exposição entre o desconhecido e o conhecido. O que conhecemos traz o conforto, a segurança. Está sob (aparente) controle nosso.
Mas o que desconhecemos, tb pode ser bom… mas tb pode ser mau. É o velho dilema da insegurança do oculto, do que não se domina. Contudo, a batalha pessoal é saudável! É importante querer pagar o preço, mesmo que não seja bom.
Gostei da interpretação!… mergulhar é difícil… desafiador!
Ana Maria, olha só o que eu achei: cavalos marinho!