Não me privem da minha rotina Minha rotina é a vida Minha rotina é o gás Minha rotina sou eu Não me privem da minha rotina Sem ela, sou como folha no rio Sem ela, é um salto no escuro Sem ela, um encontro às cegas Não me privem da minha rotina A rotina nos proporciona Felicidade nas férias Alegria na interrupção Certeza de uma pertença Não me privem da minha rotina Quero voltar a você Quero voltar à minha casa Quero saber que tudo está lá Quero dormir na minha cama Não me privem da minha rotina Quero viajar com roteiro Quero escrever com sumário Quero cozinhar com receita Minha rotina é minha segurança Minha rotina é a medida do descanso Minha rotina sou eu Não me privem de mim mesmo! SX Inverno/2021 (*) Imagem: encontrada na página da PUC Minas na internet. Sem indicação da autoria.

Excelente reflexão. Só quando perdemos a rotina é que damos valor a ela.
Vivi isso com a Pandemia. Não poder ir à escola dar aulas presenciais para 10 turmas, com na média 46 aluno por turma, trouxe um vazio imenso.
Que legal, Lidia… ótima comparação!… Cadê nossa rotina bendita?… rs
Show!! Isso mesmo!!
Né?… Graças a Deus por nossa amada rotininha diária… rs
“Poetizando” talentosamente, você desvendou a rotina social e cultural que parece equilibrar tantas e tantos de nós. Parabéns, Sandro!
…e nestes tempos de pandemia, em que a rotina foi totalmente vilipendiada, né, Marta?… acho que compreendemos o valor dela e o tanto que ela também pode ser opressiva, se não for bem abraçada e organizada, enfim… obrigado!