Devolve meus poemas Devolve meus “eu te amo” Devolve aquela carta perfumada Devolve a flor que te dei Devolve o sorriso frouxo Devolve meu eu que esqueci ao teu lado Devolve os momentos segurando tua mão Devolve aquele sono no teu colo Cada coisa Cada coisa rés Cada coisa rés que não volta Que não volta mais Os presentes? Aquelas coisas compráveis? Gastáveis? Usáveis? Quero não! Quero poder poetar Quero deixar o coração amar Quero perfumar Quero florescer Quero sorrir Quero ser Quero unir Quero dormir Quero algumas “res” públicas Não me importam as “res” concretas Quero as “res” abstratas Quero que essas “res” voltem Para espantar a revolta SX Inverno/2021 (*) Imagem encontrada na internet. Sem indicação de autoria.

Hum ..
Adorei!
Fico feliz!
Parabéns, Sandro!
Um parabém qualificado!… grato, Marta.
Lindo poema!
Valeu, Marçola!…